sábado, 12 de outubro de 2013
Vera Mattos: assassinato brutal dos irmãos Emanuel e Emanuelle,...
Vera Mattos: assassinato brutal dos irmãos Emanuel e Emanuelle,...: Hoje Dia de Nossa Senhora Aparecida quero orar por estes dois jovens brutalmente assassinados em Ondina, orla de Salvador. Uma médica jogo...
Vera Mattos: Emanuelle Gomes Dias e Emanuel Gomes Dias assassin...
Vera Mattos: Emanuelle Gomes Dias e Emanuel Gomes Dias assassin...: Chocante sob qualquer aspecto. Uma mulher descontrolada ao volante persegue uma moto pilotada por um jovem que levava a irmã na carona. ...
quinta-feira, 5 de julho de 2012
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Tentativa de fuga no Complexo dos Barris.
75 presos tentam escapar 1ª Delegacia
A 1ª Delegacia de Polícia, no Complexo dos Barris, foi mais uma vez palco de uma tentativa de fuga, na madrugada de ontem. Cerca de 75 presos tentaram fugir da circunscrição com cordas do tipo “Tereza”, além de terem serrado as grades e estourado quatro cadeados.
A ação dos detentos foi impedida por um agente da Delegacia de Homicídios, que ao ouvir um barulho “estranho”, foi averiguar a situação. Ao chegarem na carceragem da delegacia, ele e mais dois colegas de trabalho se depararam com os presos prestes a fugir e com a corda Teresa já amarrada à grade superior, por onde os presos pretendiam fugir.
Policiais Militares, agentes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes e da Delegacia de Homicídios estiveram no local para dar reforço e evitar uma possível rebelião de presos. Os materiais usados pelos detentos foram um cabo de vassoura, uma serra, e duas barras de ferro retiradas das celas.
Com a retirada das barras, duas celas ficaram inutilizadas na carceragem da delegacia. Para o delegado titular da 1ª DP, Omar Andrade, quem amarrou a corda do tipo “Tereza” foi um preso de estatura mediana e provavelmente magro, pois teria conseguido passar pelo buraco deixado na cela.
Sob o comando de Andrade, agentes civis vão investigar a entrada de materiais como serras e barras de ferro dentro das celas dos presos. “É muito difícil fazer o controle de entrada de objetos nas celas. Ainda mais sem a quantidade necessária de agentes para dar conta do excesso de presos”, avaliou Andrade. Com capacidade para 32 presos, a delegacia abriga 75. Horas antes da fuga, ainda na tarde de quarta-feira, dez presos foram transferidos para o Presídio de Salvador.
A 1ª Delegacia de Polícia, no Complexo dos Barris, foi mais uma vez palco de uma tentativa de fuga, na madrugada de ontem. Cerca de 75 presos tentaram fugir da circunscrição com cordas do tipo “Tereza”, além de terem serrado as grades e estourado quatro cadeados.
A ação dos detentos foi impedida por um agente da Delegacia de Homicídios, que ao ouvir um barulho “estranho”, foi averiguar a situação. Ao chegarem na carceragem da delegacia, ele e mais dois colegas de trabalho se depararam com os presos prestes a fugir e com a corda Teresa já amarrada à grade superior, por onde os presos pretendiam fugir.
Policiais Militares, agentes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes e da Delegacia de Homicídios estiveram no local para dar reforço e evitar uma possível rebelião de presos. Os materiais usados pelos detentos foram um cabo de vassoura, uma serra, e duas barras de ferro retiradas das celas.
Com a retirada das barras, duas celas ficaram inutilizadas na carceragem da delegacia. Para o delegado titular da 1ª DP, Omar Andrade, quem amarrou a corda do tipo “Tereza” foi um preso de estatura mediana e provavelmente magro, pois teria conseguido passar pelo buraco deixado na cela.
Sob o comando de Andrade, agentes civis vão investigar a entrada de materiais como serras e barras de ferro dentro das celas dos presos. “É muito difícil fazer o controle de entrada de objetos nas celas. Ainda mais sem a quantidade necessária de agentes para dar conta do excesso de presos”, avaliou Andrade. Com capacidade para 32 presos, a delegacia abriga 75. Horas antes da fuga, ainda na tarde de quarta-feira, dez presos foram transferidos para o Presídio de Salvador.
TERROR DA BOCA DO RIO , TRAFICANTE MAMAU MATA MAIS UM.
Mamau mata jovem que se recusou a trabalhar para o tráfico
FONTE: Tribuna da Bahia
Por Hieros vasconcelos
O pintor José Rafael dos Santos, 22 anos, foi assassinado com três tiros na cabeça e nas costas, por volta de 10h30 de ontem, na rua Gustavo dos Santos, na Boca do Rio.
O jovem jogava dominó em frente à casa de um amigo, quando foi alvejado pelo traficante Mauricio Conceição Anunciação, o Mamau, que estava no banco de carona de um Pálio, cor prata. O traficante atua na região da Boca do Rio e está na lista dos dez mais procurados pela Secretaria de Segurança Pública.
Horas antes do crime, Mamau trocou tiros com policiais militares da 39ª Companhia Independente da Polícia Militar, também na Boca do Rio. Após conseguir despistar os policiais, o traficante teria passado pela Rua Gustavo dos Santos e reconhecido a vítima. Minutos depois ele retornou à rua com o veículo, realizou os disparos e fugiu.
O veículo utilizado pelos autores do crime foi abandonado na orla da Boca do Rio e encaminhado para a 9ª Delegacia de Polícia. A polícia acredita que a motivação do assassinato tenha sido uma dívida de drogas, uma vez que a vítima era usuária de maconha. No entanto, há quem afirme que José Rafael foi morto por ter se recusado a trabalhar para os traficantes, há cerca de um mês. Desde então, a vítima estaria jurada de morte.
O capitão Paulo Guerra, da 39ª Companhia Independente da Polícia Militar, confirmou a troca de tiros entre Mamau e uma guarnição da companhia. Foi durante a perseguição ao traficante que os policiais militares avistaram o mutirão de pessoas ao redor do corpo de José Rafael. “Houve sim uma perseguição e troca de tiros com Mamau, em um Palio Cinza. Mas não podemos afirmar que foi ele quem matou o rapaz”, explicou o capitão.
Mamau, conforme a polícia, integra a facção criminosa que outrora foi comandada pelo traficante Eberson Souza dos Santos, o Pitty, morto em confronto com a polícia em agosto de 2007, em Simões Filho. Ele atuaria junto com o comparsa Windson Miranda, conhecido como Índio, e com Carlos de Jesus Santos, apelidado de Mama, também traficante da Boca do Rio.
Os três matam pessoas que??n??E??????? tem dividas de drogas com a quadrilha da qual fazem parte. Segundo agentes da 9ª Delegacia de Polícia, além de homicídios, os três são acusados da morte do policial militar Marcelo de Jesus Barreto dos Santos, lotado na 23ª CIPM. O crime ocorreu em junho deste ano, na rua Georgina, na Boca do Rio, e os bandidos utilizaram o mesmo veículo: um Pálio cor prata.
Mamau chegou a ser preso pelos agentes, mas foi posto em liberdade um mês depois. O motorista José Cícero Menezes Lopes, 42 anos, pai da vítima, estava inconsolável. Ele assumiu que o filho era usuário de maconha, mas não viu necessidade para a “barbaridade”. “Meu filho era um jovem direito.
Não era porque ele fumava maconha que era vagabundo”, reclamou. A mãe, Ana Santos, em estado de choque, apenas pediu para que o filho não fosse visto como ladrão. “Podem dizer o que quiser do meu filho, mas nunca que ele era marginal, ladrão”, desabafou.
FONTE: Tribuna da Bahia
Por Hieros vasconcelos
O pintor José Rafael dos Santos, 22 anos, foi assassinado com três tiros na cabeça e nas costas, por volta de 10h30 de ontem, na rua Gustavo dos Santos, na Boca do Rio.
O jovem jogava dominó em frente à casa de um amigo, quando foi alvejado pelo traficante Mauricio Conceição Anunciação, o Mamau, que estava no banco de carona de um Pálio, cor prata. O traficante atua na região da Boca do Rio e está na lista dos dez mais procurados pela Secretaria de Segurança Pública.
Horas antes do crime, Mamau trocou tiros com policiais militares da 39ª Companhia Independente da Polícia Militar, também na Boca do Rio. Após conseguir despistar os policiais, o traficante teria passado pela Rua Gustavo dos Santos e reconhecido a vítima. Minutos depois ele retornou à rua com o veículo, realizou os disparos e fugiu.
O veículo utilizado pelos autores do crime foi abandonado na orla da Boca do Rio e encaminhado para a 9ª Delegacia de Polícia. A polícia acredita que a motivação do assassinato tenha sido uma dívida de drogas, uma vez que a vítima era usuária de maconha. No entanto, há quem afirme que José Rafael foi morto por ter se recusado a trabalhar para os traficantes, há cerca de um mês. Desde então, a vítima estaria jurada de morte.
O capitão Paulo Guerra, da 39ª Companhia Independente da Polícia Militar, confirmou a troca de tiros entre Mamau e uma guarnição da companhia. Foi durante a perseguição ao traficante que os policiais militares avistaram o mutirão de pessoas ao redor do corpo de José Rafael. “Houve sim uma perseguição e troca de tiros com Mamau, em um Palio Cinza. Mas não podemos afirmar que foi ele quem matou o rapaz”, explicou o capitão.
Mamau, conforme a polícia, integra a facção criminosa que outrora foi comandada pelo traficante Eberson Souza dos Santos, o Pitty, morto em confronto com a polícia em agosto de 2007, em Simões Filho. Ele atuaria junto com o comparsa Windson Miranda, conhecido como Índio, e com Carlos de Jesus Santos, apelidado de Mama, também traficante da Boca do Rio.
Os três matam pessoas que??n??E??????? tem dividas de drogas com a quadrilha da qual fazem parte. Segundo agentes da 9ª Delegacia de Polícia, além de homicídios, os três são acusados da morte do policial militar Marcelo de Jesus Barreto dos Santos, lotado na 23ª CIPM. O crime ocorreu em junho deste ano, na rua Georgina, na Boca do Rio, e os bandidos utilizaram o mesmo veículo: um Pálio cor prata.
Mamau chegou a ser preso pelos agentes, mas foi posto em liberdade um mês depois. O motorista José Cícero Menezes Lopes, 42 anos, pai da vítima, estava inconsolável. Ele assumiu que o filho era usuário de maconha, mas não viu necessidade para a “barbaridade”. “Meu filho era um jovem direito.
Não era porque ele fumava maconha que era vagabundo”, reclamou. A mãe, Ana Santos, em estado de choque, apenas pediu para que o filho não fosse visto como ladrão. “Podem dizer o que quiser do meu filho, mas nunca que ele era marginal, ladrão”, desabafou.
O BANDIDO SUPERSTAR COM MAIS DE 57 MIL ACESSOS NO YOUTUBE.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Salvador : Polícia aperta o cerco contra o crime. Bandidos reagem e matam policiais
Por Josalto Alves
-editor de segurança
Em uma semana, três policiais militares e um ex-soldado foram executados em Salvador, num franco desafio à polícia que nos últimos meses tem apertado o cerco, saturando a cidade com a presença da PM e invadindo os bairros considerados perigosos. Depois das chacinas da Baixinha de Mussurunga, do Alto das Pombas e do Bairro da Paz, as policiais Civil e Militar realizaram uma série de ações prendendo dezenas de suspeitos de crimes, entre eles o de vulgo Aladin, apontado como um dos maiores traficantes e matadores que a polícia já prendeu.
Neste fim de semana, a polícia invadiu a área da 11ª DP, considerada a mais violenta da cidade, transtornando a vida dos bandidos. O poderio do tráfico foi abalado, que busca se restabelecer. Para impor “respeito”, responde matando policiais honestos e trabalhadores, como que para mostrar “quem é que manda”. Somente este ano, de acordo com números citados ontem pelo secretário da Segurança Pública, César Nunes, 31 policiais, militares em sua maioria, foram mortos a tiros.
A última vítima foi o soldado Evandro dos Santos Brito, de 33 anos, atacado por pelo menos 12 homens encapuzados, quando estava de folga e à paisana, a poucos metros de sua casa, na Rua Direta de Nova Brasília. Os autores da execução seriam traficantes que atuam na Invasão Planeta do Macaco, insatisfeitos com a atuação combativa do policial.
Policial há 11 anos e lotado na 18ª CIPM, o soldado Evandro estaria marcado pelos traficantes da região de São Cristóvão. Na tarde de sábado, ele havia saído de casa, enquanto a esposa passava roupa, para retornar rapidamente, mas não voltou. Ao transitar na principal rua do bairro, no meio da tarde, 12 homens encapuzados chegaram em três veículos e dispararam suas armas sem nada dizer. No final do dia a policia prendeu uma mulher de prenome Eliana, que seria ligada a uma quadrilha de traficantes e tinha sido abordada pelo soldado, alertando-a para sair do crime. A família do soldado sofre ameaças.
A morte do soldado Evandro não é caso isolado. Na quarta-feira o sargento PM Teófilo Santos Matos, lotado na Companhia de Guarda da Polícia Militar, foi baleado no bairro da Engomadeira, localizada na região mais violenta da cidade, foi executado de maneira parecida quando estava perto de casa. Ele também estava à paisana e de folga. Morreu sem ter chance de se defender Menos de 24 horas, na manhã de quinta-feira, o sargento PM José Jorge de Arruda, 48 anos, também foi executado, no Engenho Velho da Federação. Ele foi atingido por mais de dez tiros, o que revela a raiva dos autores, quando também estava à paisana e de folga.
Os dois policiais, assim como o soldado Evandro, eram corretos e atuavam contra o crime, especialmente o tráfico de drogas. Na madrugada de sábado, outro soldado da PM, Gilberto Alves da Silva, 47 anos, foi assassinado no bairro de São Caetano, rua Direta da Formiga. Ele foi atingido por vários tiros disparados por um grupo de homens não identificados. Apesar de ainda lotado na 11ª CIPM, o soldado Gilberto Alves não é considerado pela PM como uma baixa da corporação, porque contra ele corre um processo de deserção. A Polícia Militar informou que Gilberto estava afastado desde 27 de agosto de 2007.
SSP invade área mais violenta da cidade.
Reconhecida pela Secretaria da Segurança Pública como a área de maior incidência criminal, a região da 11ª Delegacia, que inclui os bairros de Tancredo Neves, Sussuarana, Arenoso, Cabula, Pernambués, Saramandaia, Mata Escura, Engomadeira e Retiro, dentre outros, foi invadida desde a manhã de sábado por 560 policiais da PM e da Polícia Civil.
SSP invade área mais violenta da cidade.
Reconhecida pela Secretaria da Segurança Pública como a área de maior incidência criminal, a região da 11ª Delegacia, que inclui os bairros de Tancredo Neves, Sussuarana, Arenoso, Cabula, Pernambués, Saramandaia, Mata Escura, Engomadeira e Retiro, dentre outros, foi invadida desde a manhã de sábado por 560 policiais da PM e da Polícia Civil.
É a “Operação Saneamento” que tirou de circulação mais de uma dezena de criminosos procurados, autuados em flagrante por formação de quadrilha, tráfico de drogas e porte ilegal de arma. De acordo com os números preliminares, 29 pessoas foram conduzidas à 11ª DP, sendo nove delas autuadas em flagrante. Foram feitos quatro termos circunstanciados de ocorrência, peça que dá origem a inquérito policial. Os demais 16 conduzidos foram ouvidos e liberados.
A operação só terminou às 7 horas da manhã de ontem. A SSP divulga hoje de manhã o balanço final. De acordo com o tenente-coronel PM Antônio Barbosa Neto, chefe de planejamento do Comando de Policiamento da Capital, CPC, a operação será contínua e executada em outros bairros da capital, com o objetivo de coibir a violência e dar tranqüilidade à população.
Até o final da tarde de ontem haviam sido apreendidos um revólver calibre 44, dois de calibre 31, duas pistolas e uma carabina de calibre 12, além de maconha e crack. Em praticamente todos os bairros da área de atuação da 11ª, os policiais revistaram pessoas, entraram nos bares para checar os clientes, fizeram revista em ônibus e pararam motoqueiros para inspeção. “Neste fim de semana a violência praticamente inexistiu na área”, comemorou o coronel.“Estamos combatendo a criminalidade numa das áreas com maiores índices de violência da capital”, declarou o secretário.
Depois do crime, matadores soltaram fogos
Dor e tristeza no enterro do soldado PM Evandro dos Santos Brito, 33 anos, morto na tarde de sábado no bairro Nova Brasília. O sepultamento, ontem no cemitério do Campo Santo, foi marcado por revolta e protestos de parentes, amigos e colegas de trabalho do policial. Mesmo desconsolado, Paulino Álvaro de Brito, pai de Evandro, cobrou políticas de segurança do governo para dar apoio e suporte aos policiais.”Meu filho foi morto e ninguém faz nada. Se ele na condição de militar mata algum marginal, é preso imediatamente.”, disse.
Para Isabela Adelaide de Andrade, promotora do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial, a violência contra policiais fugiu de qualquer expectativa razoável essa semana. “Ele era uma pessoa integrante da força pública, por isso, temos que agilizar para que os autores desses crimes sejam encontrados e punidos.”, afirmou. Discussões entre policiais, parentes da vítima e integrantes da Associação de Policiais e Praças causaram tumulto no enterro.
A principal reclamação de alguns policiais e amigos de Evandro foi devido a pouca atuação da Associação de Policiais. “Não é possível que só estejam dois presentes da Associação no sepultamento do quarto policial este ano. Isso é pouco caso”, disse um dos agentes que não quis se identificar. Pela manhã, parentes dele estiveram no Instituto Médico Legal. Segundo eles, Evandro combatia o tráfico de drogas na localidade e por isso foi morto por traficantes.
Há 11 anos lotado na 18ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Periperi, o PM Evandro morou a vida inteira na rua Direta de Nova Brasília. Testemunhas contam que logo após a morte dele, os traficantes explodiram fogos de artifício em comemoração ao crime. “Evandro era bastante ameaçado de morte porque ele não tinha medo de combater o tráfico de sua localidade”, conta o irmão, que prefere não se identificar. De acordo com o pai da vítima, Evandro estava se preparando para ir ao trabalho. A esposa dele passava ferro na camisa, enquanto ele foi dar uma volta pelas redondezas do bairro onde morava. “Foi quando três carros com vários homens dentro, encapuzados, pararam ao redor dele e desferiram vários tiros”, relatou.
Para a família, Evandro combatia o tráfico de drogas no local. Os bandidos já sabiam que a vítima costumava andar com colete à prova de balas. “Eles só deram tiro na cabeça, porque sabiam que Evandro só andava com colete. Evandro era um homem honesto. Ele não se vendia aos traficantes”, afirma o irmão. Da mesma companhia que a vítima, uma policial feminina denuncia: “A única arma que temos é a imprensa. Estamos acuados, morrendo de medo”, diz. Segundo ela, as autoridades estão tapando os olhos para os fatos ocorridos com os policiais militares. Somente este ano, foram 24 PM’s assassinados. “Vão formar mais 1.200 policiais. Pra eles essa morte é só mais uma, né? Só esta semana foram quatro”, desabafa.
Para Deraldo Damasceno, delegado titular da 5ª , mesmo estando na condição de vítima, a polícia não deve se render, nem mostrar fragilidade. Familiares do policial pedem apoio e segurança ao governo, por temerem represálias dos bandidos. De acordo com a vizinhança, os bandidos prometeram voltar ao local do crime para continuar a matança. “Nós estamos com medo. Pretendemos nos mudar, mas ainda não temos condições pra isso”, acrescenta o irmão da vítima.
Ele relata ainda que,na semana passada, houve toque de recolher no bairro Nova Brasília, próximo da Estrada Velha do Aeroporto. O caso continua sendo investigado pela 10ª Delegacia de Polícia, sob o comando da delegada Laura Maria Argolo. (Por Tatiana Ribeiro e Hieros Vasconcelos)
Fonte: Tribuna da Bahia
sábado, 13 de setembro de 2008
A Grande Salvador retorna aos altos picos de insegurança pública.
Com mais oito assassinatos entre sábado e domingo – elevando estatísticas para 22 desde a quinta-feira, média diária superior a sete –, a Grande Salvador retorna aos altos picos de insegurança pública, o que assusta cada vez mais a população, uma vez que o Estado tem anunciado várias medidas mas os números de assassinatos não caem.
Na tarde deste domingo, 31, um jovem foi executado com um tiro na testa, em plena luz do dia e em cima de um viaduto, por supostos parceiros de crime. Dois foram vítimas de grupo de extermínio.
Por volta das 13h, deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) o corpo de um jovem pardo que aparentava ter cerca de 25 anos, vestindo calça jeans e tênis, segundo policiais de serviço no local. Foi levado em uma ambulância do Samu, depois de encontrado agonizando, com um tiro na cabeça, na parte elevada do viaduto de Águas Claras.
Segundo registro policial, testemunhas contaram que ele estava com dois outros rapazes e teriam tentado roubar um carro, quando houve o disparo. Estranhamente, o tiro teria sido disparado por um acompanhante da vítima, que fugiu correndo com o terceiro parceiro.
Anteriores –Entre os crimes do sábado para domingo está o de uma mulher de identidade ainda ignorada, achada morta com vários tiros, no bairro da Boca do Rio, por volta das 21h30 de sábado. Na mesma noite, mais dois rapazes sem qualquer identificação, foram achados crivados de balas em uma área de costumeira desova, no Centro Industrial Aratu, crimes com características de extermínio.
Os jovens com idades entre 20 e 30 anos foram mortos em uma ação característica das praticadas por grupos de extermínios. Uma das vítimas foi achada com as mãos amarradas nas costas, amordaçado e com diversos tiros no rosto e peito. O crime foi registrado na 8ª CP (Delegacia do Cia). A outra foi encontrada numa localidade conhecida como Cetrel.
A Secretaria de segurança Pública (SSP) continua com operação Nazireu, iniciada desde o dia 31 de julho, tendo como foco principal a tentativa de reduzir a circulação de armas na cidade, onde o número de assassinatos, nestes oito meses, já superam todo o ano passado.
Jovem tenta defender estudante assaltado e acaba morto
O jovem Wesdley Santana de Souza, 26 anos, foi assassinado nesta quarta-feira, 3, quando tentava defender um estudante de um assalto. Wesdley, que era gerente da lanchonete RIP do Cabula, estava no trabalho, quando soube que três rapazes roubavam uma pessoa nas proximidades do local. Souza e mais dois colegas foram atrás dos criminosos e um deles reagiu, atingindo o jovem com uma facada no peito esquerdo.
O gerente foi levado para o Hospital Roberto Santos, mas não resistiu. Dois adolescentes que assaltavam o estudante foram detidos e levados para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), em Brotas. Um terceiro rapaz conseguiu fugir. Wesdley era casado e deixou um filho.
A Central de Telecomunicações das Polícias (Centel) registrou ainda outros quatros homicídios nas últimas 24 horas. As outras vítimas foram: Felipe Souza da Silva, 21, Anderson Silva Alves, 19, Adailton Santos Souza, 24, e um homem não identificado. Todos foram vítimas de arma de fogo. Os crimes ocorreram na Boca do Rio, Arenoso, Bairro da Paz e São Marcos.
*Com informações de Samuel Lima, do A TARDE
Na tarde deste domingo, 31, um jovem foi executado com um tiro na testa, em plena luz do dia e em cima de um viaduto, por supostos parceiros de crime. Dois foram vítimas de grupo de extermínio.
Por volta das 13h, deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) o corpo de um jovem pardo que aparentava ter cerca de 25 anos, vestindo calça jeans e tênis, segundo policiais de serviço no local. Foi levado em uma ambulância do Samu, depois de encontrado agonizando, com um tiro na cabeça, na parte elevada do viaduto de Águas Claras.
Segundo registro policial, testemunhas contaram que ele estava com dois outros rapazes e teriam tentado roubar um carro, quando houve o disparo. Estranhamente, o tiro teria sido disparado por um acompanhante da vítima, que fugiu correndo com o terceiro parceiro.
Anteriores –Entre os crimes do sábado para domingo está o de uma mulher de identidade ainda ignorada, achada morta com vários tiros, no bairro da Boca do Rio, por volta das 21h30 de sábado. Na mesma noite, mais dois rapazes sem qualquer identificação, foram achados crivados de balas em uma área de costumeira desova, no Centro Industrial Aratu, crimes com características de extermínio.
Os jovens com idades entre 20 e 30 anos foram mortos em uma ação característica das praticadas por grupos de extermínios. Uma das vítimas foi achada com as mãos amarradas nas costas, amordaçado e com diversos tiros no rosto e peito. O crime foi registrado na 8ª CP (Delegacia do Cia). A outra foi encontrada numa localidade conhecida como Cetrel.
A Secretaria de segurança Pública (SSP) continua com operação Nazireu, iniciada desde o dia 31 de julho, tendo como foco principal a tentativa de reduzir a circulação de armas na cidade, onde o número de assassinatos, nestes oito meses, já superam todo o ano passado.
Jovem tenta defender estudante assaltado e acaba morto
O jovem Wesdley Santana de Souza, 26 anos, foi assassinado nesta quarta-feira, 3, quando tentava defender um estudante de um assalto. Wesdley, que era gerente da lanchonete RIP do Cabula, estava no trabalho, quando soube que três rapazes roubavam uma pessoa nas proximidades do local. Souza e mais dois colegas foram atrás dos criminosos e um deles reagiu, atingindo o jovem com uma facada no peito esquerdo.
O gerente foi levado para o Hospital Roberto Santos, mas não resistiu. Dois adolescentes que assaltavam o estudante foram detidos e levados para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), em Brotas. Um terceiro rapaz conseguiu fugir. Wesdley era casado e deixou um filho.
A Central de Telecomunicações das Polícias (Centel) registrou ainda outros quatros homicídios nas últimas 24 horas. As outras vítimas foram: Felipe Souza da Silva, 21, Anderson Silva Alves, 19, Adailton Santos Souza, 24, e um homem não identificado. Todos foram vítimas de arma de fogo. Os crimes ocorreram na Boca do Rio, Arenoso, Bairro da Paz e São Marcos.
*Com informações de Samuel Lima, do A TARDE
Policial é assassinado no Parque de Pituaçu
Latrocínio (roubo seguido de morte) é a hipótese com que a polícia investiga o assassinato do policial militar Vicente Salustiano de Jesus, 33 anos. Ele foi morto na madrugada de ontem, em frente ao Parque Metropolitano de Pituaçu. De acordo com o setor de investigação da 9ª CP (Delegacia da Boca do Rio), dois suspeitos já teriam sido identificados.
Até ontem à noite, porém, ninguém havia sido preso e as informações ainda eram pouco esclarecedoras. Segundo o delegado plantonista da Boca do Rio, Jair Gomes, a vítima descia de um ônibus com o irmão Dagmar, por volta das 2 horas, quando foi abordado por três homens armados, que estavam em um Fiat Uno azul.
Salustiano estava com uma pochete na cintura, de onde teria tentado sacar a arma que possuía para reagir ao suposto assalto. À paisana, o policial levou três tiros. Ele chegou a ser socorrido até o 12º Posto de Saúde (Marback), mas chegou sem sinais vitais. O irmão conseguiu escapar ileso.
De acordo com o delegado, foram levados pelos assaltantes a arma, o celular e um aparelho de DVD que a vítima carregava em mãos. Salustiano residia na Rua José Lima, em Pituaçu, próximo ao local onde ocorreu o crime. Ele era lotado no Batalhão de Guardas do Presídio Salvador. O enterro foi realizado pela família em Camaçari, no final da tarde de ontem. "Trabalhamos com a hipótese de assalto mesmo. As investigações estão correndo e em breve vamos elucidar o caso", garantiu o plantonista Jair Gomes.
Até ontem à noite, porém, ninguém havia sido preso e as informações ainda eram pouco esclarecedoras. Segundo o delegado plantonista da Boca do Rio, Jair Gomes, a vítima descia de um ônibus com o irmão Dagmar, por volta das 2 horas, quando foi abordado por três homens armados, que estavam em um Fiat Uno azul.
Salustiano estava com uma pochete na cintura, de onde teria tentado sacar a arma que possuía para reagir ao suposto assalto. À paisana, o policial levou três tiros. Ele chegou a ser socorrido até o 12º Posto de Saúde (Marback), mas chegou sem sinais vitais. O irmão conseguiu escapar ileso.
De acordo com o delegado, foram levados pelos assaltantes a arma, o celular e um aparelho de DVD que a vítima carregava em mãos. Salustiano residia na Rua José Lima, em Pituaçu, próximo ao local onde ocorreu o crime. Ele era lotado no Batalhão de Guardas do Presídio Salvador. O enterro foi realizado pela família em Camaçari, no final da tarde de ontem. "Trabalhamos com a hipótese de assalto mesmo. As investigações estão correndo e em breve vamos elucidar o caso", garantiu o plantonista Jair Gomes.
Do Costa Azul até Boca do Rio cresce o número de assassinatos.
Apontado como perigoso traficante e responsável por assassinatos na guerra do tráfico, Dejanilson dos Santos Bispo, 22 anos, o Big, foi morto em um cerco na área que seria de domínio dele - o Golfo Pérsico, entre os bairros de Boca do Rio e Pituaçu -, em ação policial que resultou na morte de mais quatro pessoas, inclusive três jovens de 14 e 17 anos. Enquanto a polícia comemora, parentes dos mortos denunciam que eles estavam desarmados e, portanto, foram executados. Dizem que dois já estavam imobilizados com algemas.
Na 9ª CP (Delegacia da Boca do Rio), os militares apresentaram quatro armas que teriam sido apreendidas com o grupo - uma submetralhadora, dois revólveres e uma espingarda artesanal -, além de cerca de um quilo de crack e cocaína e 200 gramas de maconha. "Desconheço que as mortes não tenham ocorrido em troca de tiros", disse a delegada titular da unidade, Edna Esteves Amorim.
Ela conta que é a segunda vez em dez dias que atiram contra uma viatura no Golfo Pérsico. Sepultamentos - Dois dos cinco mortos foram enterrados ontem em Salvador, Big e Dilton Correia Evangelista, o John, 17 anos; um foi levado para Aracaju (SE), Gleydston Pereira Sampaio, 18; enquanto dois permanecem no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues: Samuel da Cruz, o Buiu, 19, e Ramon Fonseca dos Santos, 14.
Segundo parentes de Ramon, Samuel e Dilton, tios de Big pagariam as despesas dos enterros, como flores e ônibus para levar pessoas aos cemitérios. Os caixões foram fornecidos pela Assistência Social do município."Big sempre ajudou todos na comunidade, dando o que precisamos; somos mais ele lá do que a polícia, que todos têm medo", disse D.S.F., mãe de um dos adolescentes.
Ao lamentar a morte do filho, ela disse que sempre o aconselhou para que não andasse com o traficante."Meu filho dizia que gostava de Big, mas que não se envolvia nos negócios dele", revelou, sem especificar os tipos de negócios. O tio de Big, conhecido como Pinho, ou Dente de Ouro - que se apresentou como Antônio -, não quis fazer comentários.
O cerco foi às 14 horas de sábado, quando uma equipe da 39ª CIPM (Costa Azul/Boca do Rio), passava pelo Golfo Pérsico e um homem teria atirado na direção da viatura 9.3905. Os PMs pediram apoio, inclusive de equipe aérea, e invadiram o local. Um suspeito foi baleado na invasão a uma casa na 3ª Travessa da Rua 15 de Novembro (seria ponto de tráfico, onde a droga foi apreendida, disse a PM), depois levado para o Hospital Roberto Santos, mas chegou morto.A polícia contou que os outros fugiram atirando, invadiram uma casa e tentaram fugir por uma laje, quando foram atingidos, depois colocados nos carros da polícia.
O vigilante desempregado Djalma Evangelista, pai de Samuel, confirma parte da versão da polícia."Testemunhas disseram que eles se esconderam em uma casa. A polícia tentou invadir, eles saíram pela laje para outra casa. Quando iam se entregar, foram mortos. Nenhum estava armado", relatou Evangelista. Parentes de Gleydstone denunciaram que viram quando ele e Samuel foram colocados no carro da PM, algemados e vivos. Mas os dois já chegaram mortos ao hospital.
Fonte: A Tarde
Na 9ª CP (Delegacia da Boca do Rio), os militares apresentaram quatro armas que teriam sido apreendidas com o grupo - uma submetralhadora, dois revólveres e uma espingarda artesanal -, além de cerca de um quilo de crack e cocaína e 200 gramas de maconha. "Desconheço que as mortes não tenham ocorrido em troca de tiros", disse a delegada titular da unidade, Edna Esteves Amorim.
Ela conta que é a segunda vez em dez dias que atiram contra uma viatura no Golfo Pérsico. Sepultamentos - Dois dos cinco mortos foram enterrados ontem em Salvador, Big e Dilton Correia Evangelista, o John, 17 anos; um foi levado para Aracaju (SE), Gleydston Pereira Sampaio, 18; enquanto dois permanecem no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues: Samuel da Cruz, o Buiu, 19, e Ramon Fonseca dos Santos, 14.
Segundo parentes de Ramon, Samuel e Dilton, tios de Big pagariam as despesas dos enterros, como flores e ônibus para levar pessoas aos cemitérios. Os caixões foram fornecidos pela Assistência Social do município."Big sempre ajudou todos na comunidade, dando o que precisamos; somos mais ele lá do que a polícia, que todos têm medo", disse D.S.F., mãe de um dos adolescentes.
Ao lamentar a morte do filho, ela disse que sempre o aconselhou para que não andasse com o traficante."Meu filho dizia que gostava de Big, mas que não se envolvia nos negócios dele", revelou, sem especificar os tipos de negócios. O tio de Big, conhecido como Pinho, ou Dente de Ouro - que se apresentou como Antônio -, não quis fazer comentários.
O cerco foi às 14 horas de sábado, quando uma equipe da 39ª CIPM (Costa Azul/Boca do Rio), passava pelo Golfo Pérsico e um homem teria atirado na direção da viatura 9.3905. Os PMs pediram apoio, inclusive de equipe aérea, e invadiram o local. Um suspeito foi baleado na invasão a uma casa na 3ª Travessa da Rua 15 de Novembro (seria ponto de tráfico, onde a droga foi apreendida, disse a PM), depois levado para o Hospital Roberto Santos, mas chegou morto.A polícia contou que os outros fugiram atirando, invadiram uma casa e tentaram fugir por uma laje, quando foram atingidos, depois colocados nos carros da polícia.
O vigilante desempregado Djalma Evangelista, pai de Samuel, confirma parte da versão da polícia."Testemunhas disseram que eles se esconderam em uma casa. A polícia tentou invadir, eles saíram pela laje para outra casa. Quando iam se entregar, foram mortos. Nenhum estava armado", relatou Evangelista. Parentes de Gleydstone denunciaram que viram quando ele e Samuel foram colocados no carro da PM, algemados e vivos. Mas os dois já chegaram mortos ao hospital.
Fonte: A Tarde
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